MONASTÉRIO

Lama Je Tsongkhapa Lobsang Dragpa e seus dois principais alunos, Gyaltsab Je e Khedrub Je.

O que é a tradição Geluk?

O termo Geluk ou Gelugpa vem do idioma tibetano e significa “sistema da virtude”. O grande erudito e professor Lama Tsongkhapa Lobsang Dragpa juntamente com seus alunos mais próximos – Gyaltsab Je e Khedrub Je, foram responsáveis por difundir a tradição como escola no Tibete. Sua história está associada ao Monastério de Ganden, que depois de estabelecida se tornou uma das escolas predominantes.

Lama Tsongkhapa teve em sua formação nas tradições Sakya e Kagyu e intensa inspiração dos textos do professor Atisha. A Escola Geluk surge gerando um terceiro período de transformação no Tibete, o que propõe diversas reformas nos sistemas que vigiam, particularmente na interpretação do Vinaya e do Vajrayana. Assim, a tradição Geluk é fundada no final do século XIV como um movimento reformador e que buscava restituir diversos aspectos da prática do Dharma no sentido de reavivar o que Atisha havia ensinado.

Algumas ideias eram norteadoras: a observação estrita do Vinaya, o código monástico; a centralidade dos estudos, com um papel marcante para o conhecimento escritural, bem como para os aspectos filosóficos e o debate, na vida religiosa; os ritos religiosos do Vajrayana deveriam ser reservados àqueles que passassem por esses estudos e treinamentos. Com este intuito, de rigor nos estudos e na disciplina, que Lama Tsongkhapa escreve o texto clássico Lamrim ChenMo – Grande Apresentação dos Estágios Graduais do Caminho do Completo Despertar, que se tornou um grande manual de práticas e meditação estudado até hoje. 

2019 foi declarado o ano de Lama Tsongkhapa.

O ano de 2019 foi declarado o ano internacional do renomado professor Lama Tsongkhapa, fundador da tradição Geluk (lê-se guêlug) do budismo tibetano, conhecida por ser a tradição do XIV Dalai Lama.

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Anos de Tradição Geluk

Como é o sistema monástico na BUDA?

Os monges da Associação Buddha Dharma receberam seus votos dentro da tradição Geluk. Tanto a adoção dos votos quanto as explicações sobre eles vem de monastérios que estudam e vivem o código monástico de acordo com o que Lama Tsongkhapa propôs.

Os monges e monjas não recebem nenhuma doação por serem participantes da BUDA e possuem meios de subsistência própria. Trabalham como professores regulares de matérias seculares em instituições públicas e particulares. Aqueles que atuam junto ao ensino no Intituto Pramāṇa possuem titulação e prerrogativas específicas de ensino, de acordo com os requisitos do Instituto.

Conheça nossos monges e monjas

Viver como um monge ou monja permite ter mais tempo e energia no treinamento mental, tanto através do estudo como da prática, catalisando assim uma aceleração no processo de alcançar a liberação ou o completo despertar a longo prazo, ao mesmo tempo estados cada vez maiores de paz e bem-estar, o que os permite ter maior dedicação para poder ensinar aos outros assim como foi ensinado pelo Buda histórico.

Ven. Monge Jonathan
(Lobsang Chogni)

Nascido e criado nos EUA, é monge budista há 20 anos, atualmente é um monge plenamente ordenado (bhikṣu, gelong). Recebeu a ordenação monástica de Geshe Ācārya Jampa Gyatso em 1999 no Istituto Lama Tzong Khapa (ILTK) em Pomaia, na Itália. Em 2005 completou o mestrado e doutorado em Filosofia Budista pela ILTK, após completar 8 anos de estudo residencial em tempo integral. É bacharel em Biologia/Pré-Medicina com especialização em Problemas Ambientais pelo Colorado College, nos Estados Unidos. Desde 2009 ele integra o corpo docente da BUDA.

 
Ven. Monja Nirvana
(Lobsang Padma)

Conheceu o budismo em 2009 e tornou-se monja no mesmo ano. É monja plenamente ordenada (bhikṣuṇī, gelongma) desde 2020. Graduada em Direito pela UNISAL em 2010, formada em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa em 2018 e mestra em Ciências da Religião pela UMESP em 2020.  Faz parte do programa de mestrado livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa e do programa de doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, UMESP.

 
Ven. Monja Loyane
(Lobsang Drolma)

Conheceu o budismo em 2007 e tornou-se monja em 2011. É monja plenamente ordenada (bhikṣuṇī, gelongma) desde 2020. Possui graduação e mestrado em História pela UNICAMP, área na qual atua como professora universitária desde 2010. Formou-se em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa em 2018. Faz parte do programa de mestrado livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa e do programa de doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, UMESP.

Ven. Monja Estela
(Lobsang Lhamo)

Conheceu o prof. Dr. Plínio Tsai em 2009, tempo em que ele ensinava e fundava a Associação Buddha-Dharma. Tornou-se monja em 2011 e é monja plenamente ordenada (bhikṣuṇī, gelongma) desde 2020. É graduada em Artes Plásticas pela UNICAMP em 2009 e leciona em escolas municipais de Campinas. Formou-se em Teologia Budista pelo ITCB (atual Instituto Pramāṇa) em 2018. É doutoranda em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, UMESP. Faz parte do programa de mestrado livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa da Associação Buddha Dharma e é parte do corpo docente destes.

Monja Thais
(Lobsang Tsering)

Começou a estudar na Associação Buddha-Dharma em 2017 e tornou-se monja noviça (śrāmaṇerī, rabjungma) em 2020. Graduada em Ciências Biológicas pela PUC de Campinas em 2016, Mestra em Alimentos e Nutrição pela UNICAMP em 2023. Faz parte do programa de graduação livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa e do programa de mestrado em Ciências da Religião pela UMESP.

 
Monja Geovana
(Lobsang Sangmo)

Conheceu o budismo em 2014 e foi ordenada como monja noviça (śrāmaṇerī, rabjungma) em 2020. Graduou-se como bacharela e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP) em 2020. Leciona na rede estadual de ensino público do Estado de São Paulo, em Valinhos. Atualmente faz parte do programa de graduação livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa, assim como do programa de graduação em Buddhist Studies pelo The Buddha-Dharma Centre of Hong Kong e do programa de mestrado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).

Monja Fernanda
(Lobsang Khandro)

Conheceu o budismo em 2019 e tornou-se monja noviça (śrāmaṇerī, rabjungma) em 2022. É graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Cruzeiro do Sul em 2011. É mestra e doutora em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, UMESP e faz parte do programa de graduação livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa da Associação Buddha Dharma.

Monja Gisele
(Lobsang Tsömo)

Iniciou seus estudos na Associação Buddha-Dharma em 2016 e tornou-se monja noviça (śrāmaṇerī, rabjungma) em 2024. Graduada em Fisioterapia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 1993. Especialista em Acupuntura, dietoterapia e fitoterapia chinesa pelo IBEHE-UNAERP – 1997 e aperfeiçoamento em Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, pelo Specialty Committee of the World Federation of Chinese Medicine Societies – Beijing-China – 2010. Especialista em Geriatria e Gerontologia pela UNICAMP – 2009. Faz parte do programa de graduação livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa.

Nayara Maron Costa Takahashi
(Lobsang Tsewang)

Conheceu o prof. Dr. Plínio Tsai no ano 2014, tempo em que ele ensinava e fundava a Associação Buddha-Dharma. Foi ordenada como monja noviça (śrāmaṇerī, rabjungma) em outubro de 2024. É graduada em Engenharia de Controle e Automação pela UFMG (2009), com MBA em Automação Industrial pela PECE-POLI/USP (2013), é graduada em Teologia Católica pela UCDB (2023). É graduanda em Filosofia pela Academia Atlântico. Faz parte do programa de graduação livre em Teologia Budista pelo Instituto Pramāṇa e do programa de mestrado em Ciências da Religião pela UMESP.

Participe dos Encontros de Meditação com os monges na sede da BUDA.

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