O termo Dharma tem muitas possibilidades de tradução, mas podemos traduzir do sânscrito como fator ou elemento, e sua raiz dá o sentido de manter ou segurar. A palavra é explicada em detalhes no Abhidharma, conjunto de explicações profundas sobre as Quatro Verdades Superiores, um dos chamados três cestos, ou Tripiṭaka.
O uso mais conhecido para o termo é ensinamentos do Buda, no contexto budista. A partir dele Dharma adquire um sentido central, de maneira que passa a ser uma das chamadas Três Jóias de refúgio, junto com o Buddha e a Saṃgha, às quais os praticantes budistas se voltam, buscam inspiração e se refugiam.
Aqui, o Dharma são os ensinamentos cujos significados são explicados em aulas e em textos, e também o entendimento que o praticante passa a ter deles, e que passa a deter e manter. Com isso, o Dharma ouvido, lido e estudado passa a fazer parte da experiência de vida do praticante, e mantém suas características de origem, quando foram explicadas. Tendo nascido da compaixão e conhecimento dos Budas, o Dharma entendido tem a capacidade de proteger dos sofrimentos dos três venenos, apego aflitivo, ódio e ignorância.
Texto escrito pela monja Loyane Ferreira, professora do curso de História da Tradição Budista no curso de Graduação Livre em Teologia Budista, disponível para os alunos do ITBC.
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