A arte budista e seus significados

“Aquele que observa o mundo com os olhos da compaixão” é o significado do nome Avalokiteśvara em sânscrito, que se transformou em Chenrezig em tibetano, Kuan Yin em chinês e Kannon em japonês, dentre outros nomes em outras tantas línguas.

É o/a bodhisattva da compaixão, ou seja, que treina para se tornar um Buddha, um completo desperto, com ênfase na prática da grande compaixão, mahākaruṇā. Por que “o/a”? Porque em diferentes culturas, tal imagem arquetípica assumiu representações tanto masculinas quanto femininas, com dois, quatro e até mil braços em sua tentativa de tirar os sofrimentos dos incontáveis seres que se afogam no oceano do ciclo de repetitivo de sofrimentos, saṃsāra.

A cultura visual religiosa budista é riquíssima em variedade de manifestações e simbologias distintas, que se adaptaram ao longo dos séculos em diferentes culturas. Conhecer sobre essa arte não apenas motiva os praticantes budistas da atualidade por conhecerem mais sobre os significados simbólicos presentes nas imagens de suas tradições, como é enriquecedor para qualquer um que se interesse pelo modo como o pensamento abstrato que se manifesta na cultura, na religião e na filosofia fazem parte do ser humano.

É pensando nessa complexidade de significados e simbologias que oferecemos o curso “Arte Budista e seus Significados” exclusivamente para os alunos do ITBC. Nele serão abordados alguns processos de surgimento de imagens, diversas representações ao longo dos séculos e como as simbologias condensa temas essenciais de estudos no budismo.

Texto escrito pela monja Estela Piccin, professora do curso de Arte Budista e seus Significados no curso de Graduação Livre em Teologia Budista, disponível para os alunos do ITBC.

Ainda não é nosso aluno? Acesse www.itbc.org.br e faça sua inscrição!

Além do curso de Teologia Budista com suas disciplinas, disponibilizamos para os alunos palestras e mini-cursos nas áreas relacionadas, como filosofia, religião e psicologia.

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